Professores de escolas estaduais já recebem tablets
Equipamento será usado para facilitar o planejamento e a aplicação de conteúdos
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Instituto de Educação Paulo da Gama, do vice-diretor Ricardo Agliardi Ferreira, já recebeu tablet - Mauro Vieira / Agência RBS |
Dos 22 mil tablets que devem ser entregues aos professores de Ensino Médio das escolas estaduais gaúchas, até o final do primeiro semestre, cerca de 4 mil já chegaram ao destino.
A iniciativa é uma parceria do governo federal com o Piratini.
Cada professor terá um tablet de 10 polegadas, da marca Positivo, para ser utilizado na preparação e na execução das aulas. Em Porto Alegre, a distribuição começou no dia 12, com um curso de formação de oito horas para 30 professores. Mas o uso em sala de aula ainda engatinha, porque a etapa é de preparação dos docentes. A previsão é de que o uso seja massificado a partir do segundo semestre, quando todos devem estar capacitados e familiarizados com os equipamentos.
No Instituto Estadual de Educação Paulo da Gama, na Capital, o vice-diretor já pilota um dos 19 tablets que os professores da escola receberão nos próximos meses. Ricardo Agliardi Ferreira tem planos para desenvolver projetos em cada disciplina e aproveitar o recurso nas aulas.
— É muito legal, tem uns programas bem interessantes. Chama a atenção o conteúdo desse tablet, que está bem voltado à educação. Tem um programa chamado Edubar, onde há planos de aulas de várias disciplinas que o professor pode utilizar — diz Ferreira.
Além disso, ele afirma ser possível baixar novos aplicativos e conectar o tablet em uma televisão ou projetor, para que os alunos visualizem melhor o conteúdo. Os aparelhos, no entanto, devem ter uma entrada HDMI, algo que não é comum em escolas públicas — nem sempre com equipamentos novos. Ferreira diz que, com os tablets, pensa em comprar um novo projetor.
No Colégio Estadual Júlio de Castilhos, os professores e o diretor, Antonio Esperança, aguardam os tablets para tornar as aulas mais atrativas, além de melhorar processos burocráticos, como a lista de chamada.
— Queremos fazer a lista de chamada no tablet, e não mais em folhas de papel. Os dados dos alunos que faltam, dessa forma, vão para a secretaria mais rapidamente. Temos esses dados só no final do trimestre. Se um aluno já vem faltando, vai ser mais fácil de interferir — afirma o diretor.
Fonte: Zero Hora