Cada vez que nos reunimos (grupo de professores) para a discutir o Seminário Integrado, a avaliação por conceito, conselho de classe e mesmo para explicar a lógica do funcionamento do Ensino Médio Politécnico para nossas turmas de estudantes do Ensino Médio, por vezes, temos dificuldades e algumas incompreensões do processo.
Assim, tentando colher mais elementos para a discussão, a profundamento e sedimentação do processo, pesquisei algumas fontes que menciono abaixo com links para os respectivos endereços eletrônicos.
Espero que as fontes possam nos ajudar.
- Caderno 6 - Avaliação do Ensino Médio
- E.E.E.M. Ernesta Nunes
- Escola Perpétuo Socorro
- O Ensino Médio Politécnico no RS, Seminário Integrado,Interdisciplinaridade: Desafios Lançados
- Proposta Pedagógica para o Ensino Médio Politécnico
- Seminário Integrado - ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL 25 DE JULHO, Ijuí/RS
- Seminário Integrado Politécnico & Novo Ensino Médio IEEAB
Mudança vai ao encontro da lógica do Enem
Na nova avaliação, são considerados três conceitos diferentes que decidirão pela aprovação ou reprovação do aluno: a Construção Satisfatória de Aprendizagem (CSA), Construção Parcial de Aprendizagem (CPA) e a Construção Restrita de Aprendizagem (CRA). O aluno é reprovado se obtiver CRA em duas áreas de conhecimento. Se ele ficar com CRA em uma área, será aprovado de ano e acompanhado por um Plano Pedagógico de Apoio Didático (PPDA). Nele, estão descritas as dificuldades que o aluno deve corrigir com ajuda dos professores. Vera explica que essa mudança é resultado de uma reestruturação na forma de ensino nas escolas. A ideia é abordar os temas de forma interdisciplinar e levando em conta o contexto de vida dos alunos. "Nós vamos trabalhar de acordo com áreas de conhecimento, sem desconstruir as disciplinas. A física, química e biologia não existem isoladamente, por exemplo", explica. Ela alega que o objetivo disso é acabar com a chamada "decoreba" para as provas e estimular a construção do conhecimento. Helena avalia que a interdisciplinaridade é um tendência nas escolas, principalmente devido ao Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), que leva em conta áreas de conhecimento no lugar de disciplinas separadas. Apesar de achar que a avaliação deve ser mais qualitativa do que quantitativa - como com as notas -, ela considera que seria quase impossível implantar esse método de ensino e avalição em uma rede estadual tão grande como a gaúcha. O professor do Grupo de Avaliação e Medidas Educacionais da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) José Francisco Soares acredita que não há tantas diferenças entre a aplicação de notas e conceitos, pois em ambos os casos deve-se apresentar uma interpretação do que foi estabelecido ao aluno. Soares concorda que a aplicação do sistema proposta pela Secretaria da Educação do Rio Grande do Sul é bastante complexa. "É muito rica a possibilidade, desde que isso seja bem implementado", afirma.
Fonte: Terr