MATRÍCULAS DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA EM UNIVERSIDADe Para 2013 estão previstos investimentos de R$ 11 milhões para adequação de espaços físicos e material didático a estudantes com deficiência. Em 10 anos, número de matrículas de alunos com deficiência subiu 933,6% – EBC
A quantidade de matrículas de pessoas com
deficiência na educação superior aumentou 933,6% entre 2000 e 2010. Estudantes
com deficiência passaram de 2.173 no começo do período para 20.287 em 2010,
sendo que 6.884 desses alunos são da rede pública e 13.403 da particular.
O número de instituições de educação superior que
atendem alunos com deficiência mais que duplicou no período, ao passar de 1.180
no fim do século passado para 2.378 em 2010. Destas, 1.948 contam com estrutura
de acessibilidade para os estudantes.
No orçamento de 2013, o governo federal
vai destinar R$ 11 milhões a universidades federais para adequação de espaços
físicos e material didático a estudantes com deficiência, por meio do programa
Incluir .
O programa tem o objetivo de promover
ações para eliminar barreiras físicas, pedagógicas e de comunicação, a fim de
assegurar o acesso e a permanência de pessoas com deficiência nas instituições
públicas de ensino superior. Desde 2012, os recursos são repassados diretamente
às universidades, por meio dos núcleos de acessibilidade. O valor destinado a
cada uma é proporcional ao número de alunos.
Entre 2013 e 2014, o governo vai abrir 27 cursos de
letras com habilitação em língua brasileira de sinais (Libras) nas
universidades federais, uma em cada unidade da Federação. Além disso, o Instituto
Nacional de Educação de Surdos (Ines) vai ofertar mais 12 cursos de educação
bilíngue (português–libras) a partir do próximo ano.
Para dar suporte de recursos humanos aos novos
cursos nas universidades federais, será autorizada a abertura de 229 vagas de
professores e 286 de técnicos administrativos. As ações fazem parte do do Plano
Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite.