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domingo, 20 de dezembro de 2015

Formatura EM na Santo Antônio


Turma 301

Ontem a noite tivemos a formatura da turma do 3º Ano do Ensino Médio Politécnico da Escola Estadual de Ensino Médio Santo Antônio, aqui de Lajeado.

Familiares, direção e professores da escola e os formandos, realizaram simples, mas muito significativa homenagem aos formandos e formandas de 2015.

Parabéns aos(às) formandas e felicidade a todos e todas!

domingo, 1 de março de 2015

Ensino Médio

No site carta na escola encontrei um texto, escrito por Cinthia Rodrigues, que trata da reforma do Ensino Médio. Temos feito esta discussão no Pacto pelo fortalecimento do Ensino Médio desde 2013, visando a qualificação do Ensino Médio e da garantia da aprendizagem para todos e todas.
O texto é interessante e pode ajudar nos debates.
Boa leitura a todos!

"Pesquisadores debatem a reforma do Ensino Médio
Contrários a uma base curricular comum, pesquisadores apostam em programa de formação continuada para melhorar última etapa da Educação Básica.

Nem a reforma estrutural da divisão das disciplinas nem a criação de uma base curricular comum parecem agradar aos acadêmicos engajados no Pacto Nacional pelo Ensino Médio. Inspirado no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), a versão para a última etapa da Educação Básica consiste em três horas semanais de formação para os professores, com materiais desenvolvidos pelos pesquisadores e discutidos em cada escola.
 
Reunidos em grupos de pesquisa, eles questionam as medidas apontadas como solução para a etapa de ensino e tentam trazer o foco para a questão que julgam principal: formação continuada. “Vejo a proposta de uma relação de conteúdos a aprender por ano como desconfiança de que os professores sejam capazes de fazer seu trabalho com autonomia. Bom, mesmo que a suposição esteja certa, este é o jeito errado de resolver. Não é uma lista que vai ajudá-los”, resume Monica Ribeiro da Silva, coordenadora do Observatório do Ensino Médio da Universidade Federal do Paraná (UFPR), sobre a Base Nacional Curricular Comum, que está em discussão no Ministério da Educação.
 
A respeito das reformas mais estruturais, como a proposta pela Câmara dos Deputados que agrupa disciplinas e estende o tempo dos alunos na escola, ela é ainda mais enfática: “Joga fora tudo que as pesquisas apontam. É demolir o sistema”, diz.
 
Formado em 2008, o Observatório do Ensino Médio da UFPR discute o sentido da escola para o jovem e o quanto isto estaria associado às taxas de abandono, que ainda são da ordem de 50% nesta etapa no Brasil. O tema levou Monica a escrever o capítulo “Currículo do Ensino Médio, Seus Sujeitos e o Desafio da Formação Humana Integral” na primeira etapa dos Cadernos de Formação do Pacto, em 2013, e a coordenar a publicação na segunda etapa, no ano passado.
 
Até 2014, cerca de 20 mil entre os mais de 490 mil professores atuantes no Ensino Médio recebiam a bolsa por fazer parte do programa. Ao invés de informações de conteúdo, o material foca em formas de envolvimento. Uma das sugestões, por exemplo, é que o professor peça aos alunos que reflitam sobre suas expectativas. “Peça que eles escrevam (ou utilizem outra forma de expressão mais atraente, como um pequeno vídeo, uma teatralização etc.) quais são seus valores atuais, seus planos para o futuro, e como eles se imaginam daqui a 10 anos”, diz a recomendação. “Acreditamos que com este exercício simples você poderá se surpreender com a beleza de muitos sonhos, com o valor que estes jovens dão a família e a escola. Esses dados podem ser expostos, sem identificação dos autores, mas como forma de valorizar o jeito de cada um”, conclui a proposta.
 
Em seminário realizado na Faculdade de Educação da Universidade de Campinas (Unicamp) em novembro de 2014, cujo tema “Que jogo é esse?”, fazia uma provocação sobre a disputa que se dá entre diferentes visões do papel da escola na formulação da base curricular, Monica foi uma das pesquisadoras a defender um “passo atrás”. Entre os participantes estava Carlos Artexes, professor do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro, coordenador de Ensino Médio do MEC até 2011. “Temos muita base, discursos e leis lindas, agora precisamos trabalhar o que já existe”, comentou no evento.
 
Para eles, uma base validaria os testes padronizados e os produtos didáticos que se propõem a pautar as aulas. “Devemos nos perguntar sempre: a quem serve? Será que não é para validar provas padronizadas e materiais didáticos?”, insistiu Monica. A docente da Unicamp, Nora Krawczyk, foi uma das poucas que defendeu a institucionalização de um documento oficial do MEC. “Apenas com as diretrizes podemos dizer com o que concordamos ou não. É papel do governo fazer isso e não deixar tudo para as escolas resolverem.”
 
O diretor da Secretaria de Educação Básica do MEC, Italo Dutra, pediu aos acadêmicos que participem da elaboração da Base Nacional Curricular. “Para o governo, não cabe mais discutir se ela vai existir. É uma estratégia acordada com a sociedade no Plano Nacional de Educação. Por isso, a solução é que todos colaborem e cheguemos ao melhor modelo possível.”
 
Coordenador do Observatório do Ensino Médio da Universidade Federal Fluminense (UFF), Paulo Carrano afirma que temos “orientações demais e direitos de menos”. Seu grupo de pesquisa e o da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) lançaram a rede Em Diálogos, que reúne na internet pesquisadores, docentes e alunos em torno de temas da juventude. “É um lugar para se pensar sobre o trabalho, visitado por milhares de pessoas diretamente envolvidas no assunto. Por isso, rejeitamos os projetos de reforma de cima para baixo”, diz. Atualmente, dez universidades participam do portal que discutiu, por exemplo, os cadernos de Formação do Pacto pelo Ensino Médio e suas repercussões práticas. “O Pacto vem sendo implantado em camadas. Por conta do ano eleitoral, secretarias estaduais demoraram a assinar em 2014. Agora, ele está chegando aos professores e queremos também os estudantes.”
 
Entre as iniciativas estão “Conhecimentos Universais”, com experiências internacionais bem sucedidas para debate, e o pedido para que os alunos e a comunidade mostrem aos educadores seus conhecimentos prévios na campanha “A escola sabe o que você sabe?”. “O jovem tem muitos conhecimentos que podem mudar a visão do professor sobre ele e ajudar a escola a ser mais significativa. Queremos expandir o diálogo, o que é incompatível com uma listagem de conteúdos a ensinar.”"

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Ensino Médio Politécnico da EEEM Santo Antônio

As turmas do Ensino Médio Politécnico da escola estarão, agora em novembro e dezembro, realizando viagens de estudo a municípios, museus e outros locais, em culminância de pesquisa e estudos que vem fazendo desde o início do ano.
Os(as) estudantes 1º Ano do Ensino Médio Politécnico da manhã irão à Porto Alegre, dia 21 de novembro, e farão, na parte da manhã um tour pela cidade, conhecendo seus pontos turísticos – Centro Histórico POA – Praça da Matriz, Teatro São Pedro, Palácio Piratini, Assembleia Legislativa, Catedral, Palácio da Justiça, Museu Comando Regional do Sul, Casa de Cultura Mário Quintana, MARGS – Santander, Museu da Eletricidade, Érico Veríssimo, Mercado Público, almoçarão no Shopping Praia de Belas e a tarde visitarão o Museu da PUC/RS.
Os(as) estudantes dos 1º Anos e 2º Ano do Ensino Médio Politécnico Noturno visitarão, também no dia 21 de novembro, o Museu Educativo Gama d'Eça/ UFSM, após seguirão para o município de Mata onde irão almoçar e conhecer a paleontologia do município - conhecerão o museu municipal, seguindo para o jardim paleobotânico (uma reserva de material fóssil delimitada) depois podem ser visitadas as praças, o parque de madre Paulina, um santuário, onde se inicia uma trilha com uma ponte pênsil, alem de grutas e demais pontos de exposição de madeira fossilizada.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

SI Turmas 103 e 104 - 28/Fev/14


Ensino Médio Politécnico
Seminário Integrado
Aula do dia – 28/Fevereiro
Turma 103 – Sala 208   e   Turma 104 - Sala 206

http://gunterwust.blogspot.com.br/search/label/SI%20104%2F14
Inicialmente damos as boas-vindas a todos e todas, fizemos as apresentações iniciais, realizamos a chamada e uma listagem das escolas de origem dos(as) educandos(as).
Após, fizemos um levantamento sobre o conhecimento prévio que o grupo tinha a respeito do Ensino Médio Politécnico e do Seminário Integrado.
A partir das colocações dos(as) educandos(as) problematizamos algumas questões e discutimos a importância do trabalho no seminário integrado. Uma proposta de trabalho onde a lógica, de certa forma, se inverte - são os(as) educandos(as) quem propõe os temas para pesquisa e, as diferentes áreas do conhecimento e componentes curriculares, a partir de seu conhecimento específico, dão o suporte necessário para o aprofundamento da pesquisa proposta pelos(as) educados(as).

A discussão prosseguiu com esclarecimentos sobre:
  • a carga horária do Seminário Integrado;
  • a proposta da realização de seis períodos diários (evitando o retorno);
  • a proposta de trabalho interdisciplinar - todas as áreas e disciplinas dando suporte ao trabalho de pesquisa;
  • ao protagonismo dos(as) educandos(as);
  • Ciência x Opinião - diferença entre elas;
  • assuntos diversos.

Links sugeridos para consulta:

"Na Proposta Pedagógica se destaca a pesquisa científica como forma de sistematizar, socializar e problematizar os conteúdos, articulando as áreas do conhecimento e dando um significado social ao conhecimento, incentivando o protagonismo dos estudantes. A perspectiva é de contribuir na formação de um sujeito que capta os significados do contexto social, internaliza e reconstrói com base em sua vivência e na mediação de outros (MALDANER, 2000)." https://www.blogger.com/comment.g?blogID=5651597551716969702&postID=6864103062662708819&isPopup=true

sábado, 22 de fevereiro de 2014

A corrupção nossa de cada dia

Fonte: Facebook CGU
Todos nós nos escandalizamos com os noticiários e denúncias de corrupção pelo Brasil e pelo mundo todo. Pesquisando, analisando estudando diferentes situações fui procurando fontes de pesquisa que me auxiliassem em compreender o fenômeno.

No facebook caí na página da CGU - Controladoria Geral da União e gostei muito do logo ( ao lado em cima) e do slogan da página - Faça sua parte, #contracorrupção.
Em especial, me chamou a atenção, no momento em que estamos construindo uma nova proposta de Ensino Médio para o RS e Brasil, o Ensino Médio Politécnico e a proposta de introdução da Iniciação Científica através dos projetos coordenados pelo Seminário Integrado, o slogan DIGA NÃO - Pequenas Corrupções, Copiar trabalho acadêmico da internet.
Fonte: Facebook CGU

Essa ideia de sempre querer levar vantagem em tudo, a pirataria, o jeitinho é muito prejudicial ao conjunto do país e da sociedade. Falsificar carteirinha de estudante, roubar TV a cabo, comprar produtos falsificados, furar fila, tentar subornar, colar na prova, bater ponto do colega, apresentar atestado médico falso, copiar trabalhos e todas atitudes do gênero, são pequenos atos de corrupção que cometemos no cotidiano de nossas vidas.

A campanha é ótima.
A corrupção é danosa, é ruim e é condenável em todos os níveis!
Se quisermos mudanças, comecemos por nós mesmos!

Fonte: Facebook CGU
   Links:

  -  A corrupção nossa de cada dia
  -  A pequena corrupção, a grande e a que não o é
  -  Campanha contra pequenas corrupções faz sucesso na internet
  -  Liberdade de Informação - Participação e Controle Social da Administração Pública 

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

O ENSINO POLITÉCNICO NO ENSINO MÉDIO: ALGUMAS CONTRIBUIÇÕES

Abaixo transcrevo algumas considerações feitas por Cristiane de Almeida, Mestranda do Programa de Pós – Graduação em Educação nas Ciências/UNIJUÌ. Bolsista CAPES. cristianehdealmeida@gmail.com  e que constam no trabalho resultante de pesquisa que está sendo desenvolvida no Programa de Pós - Graduação – Mestrado em Educação nas Ciências Mestranda do Programa de Pós – Graduação em Educação nas Ciências/UNIJUÌ. Bolsista.
Os destaques sublinhados, itálicos e negritados são meus.

Fonte:  Revistas Unijuí
"Essa mudança no currículo, têm como objetivo obter melhorias na qualidade de ensino, visto que o mesmo não tem produzido avanços significativos na educação, de modo a levar em conta a necessidade de preparar os jovens para enfrentar as exigências da sociedade atual, em que a velocidade dos avanços científicos e tecnológicos é muito rápida.
O currículo proposto pelo estado do RS foi dividido em dois blocos, um de formação geral e outro de formação diversificada, os quais devem se desenvolver por meio de projetos, pela transversalidade de eixos, que oportunizam a apropriação da vida e as possibilidades no mundo do trabalho. Os projetos de pesquisa dos estudantes são construídos na disciplina denominada de Seminário Integrado, que se encontra na parte diversificada. Estes projetos são coordenados por um professor orientador, mas orienta para ser de responsabilidade do coletivo dos professores que atuam na formação geral, com a coordenação e o acompanhamento rotativo, oportunizando a apropriação e a construção coletiva da organização curricular (SEC/RS, 2012).

"Segundo a Proposta (2011-2014) o Ensino Politécnico tem em sua concepção a base na dimensão politécnica, constituindo-se no aprofundamento da articulação das áreas de conhecimentos e suas tecnologias, com os eixos Cultura, Ciência, Tecnologia e Trabalho, na perspectiva de que a apropriação e a construção de conhecimento embasam e promovem a inserção social da cidadania. Para Saviani (2007), politecnia significa o domínio dos fundamentos científicos das diferentes técnicas utilizadas na produção moderna. A concepção de ensino politécnico, que tem relação em preparar o sujeito para o mundo do trabalho, é diferente da que propõe um ensino médio profissionalizante, que está mais relacionada em preparar o sujeito para o mercado de trabalho. A profissionalização é entendida como um adestramento em uma determinada habilidade, sem o conhecimento dos fundamentos dessa habilidade e da articulação com o conjunto do processo produtivo, enquanto que a perspectiva politécnica, concentra-se nas modalidades fundamentais que dão base à multiplicidade de processos e técnicas de produção existentes. Supõe-se que, dominando esses fundamentos, esses princípios, o trabalhador está em condições de desenvolver as diferentes modalidades de trabalho, com a compreensão do seu caráter, da sua essência, independentemente do tipo de ocupação que cada sujeito venha a exercer na sociedade.
O Ensino Politécnico, embora não profissionalize, deve estar enraizado no mundo do trabalho e das relações sociais, tendo em vista a compreensão e a transformação da realidade. Do ponto de vista da organização curricular, a Politecnia supõe novas formas de seleção e organização dos conteúdos, contemplando o diálogo entre as áreas de conhecimento, ou seja, o trabalho interdisciplinar. O caráter interdisciplinar não exclui o caráter disciplinar do conhecimento científico, mas completa-o, estimula a percepção dos fenômenos, possibilitando a construção e uma percepção dinâmica da nossa vivência, da convivência com o mundo da informação, das tecnologias, da vida social, ou seja, um aprendizado com aspectos práticos e críticos. A interdisciplinaridade permite reconhecer não só o diálogo entre as disciplinas, mas também a conscientização sobre o sentido da presença do homem no mundo (FAZENDA, 2008).
Na Proposta Pedagógica se destaca a pesquisa científica como forma de sistematizar, socializar e problematizar os conteúdos, articulando as áreas do conhecimento e dando um significado social ao conhecimento, incentivando o protagonismo dos estudantes. A perspectiva é de contribuir na formação de um sujeito que capta os significados do contexto social, internaliza e reconstrói com base em sua vivência e na mediação de outros (MALDANER, 2000)."
Fonte: NTE Caxias do Sul - Ensino Médio

A proposta de currículo "é rica conceitualmente para diversos campos da ciência, parte da vivência cotidiana dos estudantes e é uma produção coletiva, rompe com a prática meramente disciplinar e mostra possibilidades de ligar os saberes e lhes dar sentido, orientada pelo pressuposto do educar pela pesquisa (MALDANER, 2000). O educar pela pesquisa visa um processo que, integrado ao cotidiano da escola, garante a apropriação adequada da realidade, assim como projeta possibilidades de intervenção, alia o caráter social ao protagonismo dos sujeitos, possibilitando a construção de novos conhecimentos e a formação de sujeitos pesquisadores, críticos e reflexivos (SEC/RS, 2012)."

"Conclusões
Esta pesquisa está em andamento, portanto, não tem conclusões definitivas, mas permite constatar que o Ensino Médio Politécnico, supõe um novo paradigma, que exige a formação de um professor com um novo perfil, que supere a fragmentação do ensino tradicional, desconectado da realidade dos estudantes, um professor aberto às novas propostas pedagógicas, pesquisador, inovador, que busca sempre novos saberes, novos desafios.
Pelas características inovadoras da SE, pode ser uma estratégia importante que vem ao encontro do proposto para o Ensino Politécnico."

Fonte: Revistas Unijuí   

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Politecnia no Ensino Médio


" Em primeiro lugar, o senso comum toma o conceito de politecnia, de uma forma mais elementar, vendo a etimologia do termo poli, múltiplas, várias, e tecnia, técnicas, concluindo que seria o ensino que trabalharia várias técnicas. É a noção mais corrente, mas se formos vasculhar um pouco mais a noção de politecnia dentro da teoria da educação, vamos verificar que é um conceito mais amplo. Na verdade a palavra tecnia está dentro da questão da politecnia no sentido de construção. Vem do grego tecnia e significa construção.

Poli é realmente isso, várias, múltiplas. Quando utilizamos a expressão ensino politécnico, estamos adjetivando a palavra ensino. É um ensino que tem por objetivo permitir um processo amplo, de múltiplas construções; é um ensino que permite formar o homem em múltiplas dimensões. Esse é o sentido mais exato da palavra politécnico, é o ensino capaz de fazer com que o homem desenvolva as suas potencialidades, que ele se construa na sua dimensão intelectual, ativa, física, ética, artística etc." (grifos meus)


O texto foi extraído do livro "Cadernos SENEB 5 - Politecnia no Ensino Médio" em publicação realizada dentro do Projeto BRA/86/002 sob o patrocínio do Convênio MEC/SENEB/PNUD, no governo do Presidente Fernando Affonso Collor de Mello.

Textos muito bons, sugiro a leitura na íntegra.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

NTE de Caxias do Sul


A 4ª CRE - Coordenadoria Regional de Educação, no NTE, organizou uma formação pedagógica abordando a nova proposta para o Ensino Médio.
Abaixo transcrevo o texto do blog do NTE.
Leia o texto e fica a par das discussões realizadas na formação pedagógica de Caxias do Sul.



Ensino Médio

Os alunos que ingressam em 2012 no Ensino Médio do RS são protagonistas, junto com os professores, da nova proposta pedagógica para o Ensino Médio Politécnico, Curso Normal e Educação Profissional Integrada ao Ensino Médio. Disponibilizamos, aqui, a proposta e outros textos de apoio teórico-pedagógico, bem como os Regimentos Referência,  que subsidiarão o estudo. Compartilhe conosco suas considerações, inserindo comentários nesta postagem.




Formação pedagógica aborda seminário integrado

Uma das novidades na matriz curricular do novo Ensino Médio Politécnico e do Curso Normal, o seminário integrado que compõe a base da formação diversificada do currículo foi o tema da formação sobre a reestruturação que a Secretaria de Estado da Educação realiza até quinta-feira (9) em Porto Alegre, reunindo aproximadamente 100 representantes de Coordenadorias Regionais de Educação (CREs). A formação, nesta tarde, prossegue com os debates em torno da pesquisa socioantropológica e trabalho em grupos.

A reestruturação começa neste semestre em todas as turmas de primeiro ano do Ensino Médio Politécnico e nas escolas que têm Curso Normal. A proporção será de 75% para a formação geral e 25% para a diversificada. A proposta atende às recém-homologadas Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio.

A nova estrutura curricular organiza o ensino pelas quatro áreas do conhecimento: linguagens e suas tecnologias (com as disciplinas de artes, educação física, língua portuguesa e literatura), matemática e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias (biologia, física e química) e ciências humanas e suas tecnologias (filosofia, geografia, história e sociologia), que compõem a formação geral, e o seminário integrado, língua estrangeira e ensino religioso, na base diversificada. No caso do curso normal, a diversificada inclui ainda educação e conhecimento e conhecimento específico da Educação Infantil e Ensino Fundamental.

De acordo com o diretor pedagógico da Seduc, Silvio Rocha, o Seminário integrado se embasa em três eixos fundamentais.
O primeiro é o eixo articulador e problematizador do currículo - possibilita olhar critico e participativo entre alunos e professores; desenvolve-se no contexto da prática aglutinando diversos saberes integrados no mundo concreto, possibilita captação do mundo real e estudo de problemas concretos.
A ação pedagógica pode ser constituída a partir de eixos conceituais, como cultura, tecnologia e trabalho, infraestrutura, organização social, que motivarão projetos vivenciais dos alunos.

O segundo eixo demonstra que o seminário consiste em um lugar de integração dos conhecimentos formais com conhecimentos e realidades sociais, por isso, interdisciplinar. A consequência é que o espaço educativo deixa de ser apenas a sala de aula, podendo passar a ser a escola, a propriedade familiar, espaços do bairro ou cidade, dependendo da capacidade da escola em articular as saídas e do objeto de estudo, sempre com orientação do professor e com planejamento prévio, ou seja, por evidenciar um currículo aberto, não linear, propõe um trabalho que possibilita a alunos e professores transitar em diferentes dimensões.
Neste eixo, a ação pedagógica pode-se efetivar por meio de eixos temáticos transversais, como meio ambiente, esporte e lazer, direitos humanos, cultura e arte, cultura digital, prevenção e promoção da saúde, comunicação e uso de mídias, educação econômica e áreas de produção, etc.

O terceiro eixo embasador do seminário faz dele um Espaço de produção de conhecimento por meio de postura de investigação, por familiarizar alunos com a produção de projetos de pesquisa, relatórios analíticos e organização de encontros científicos. Considera o aluno capaz de produzir hipóteses, elaborá-las e apresentá-las. Ou seja, propõe ao aluno o exercício da prática acadêmica. A prática do professor deve demonstrar que saber e conhecimento são permanentemente inacabados, sempre sujeitos a construção.
A ação pedagógica se efetiva, neste eixo, por meio de linhas de pesquisa, como a função social da arte em distintas instituições, épocas etc.
Fonte: http://www.educacao.rs.gov.br/pse/html/noticias_det.jsp?ID=8251 - Acesso 09/02/12 (grifos nossos)