domingo, 7 de junho de 2015

Ensino Médio Politécnico

Cada vez que nos reunimos (grupo de professores) para a discutir o Seminário Integrado, a avaliação por conceito, conselho de classe e mesmo para explicar a lógica do funcionamento do Ensino Médio Politécnico para nossas turmas de estudantes do Ensino Médio, por vezes, temos dificuldades e algumas incompreensões do processo.
Assim, tentando colher mais elementos para a discussão, a profundamento e sedimentação do processo, pesquisei algumas fontes que menciono abaixo com links para os respectivos endereços eletrônicos.
Espero que as fontes possam nos ajudar.
Mudança vai ao encontro da lógica do Enem 
Na nova avaliação, são considerados três conceitos diferentes que decidirão pela aprovação ou reprovação do aluno: a Construção Satisfatória de Aprendizagem (CSA), Construção Parcial de Aprendizagem (CPA) e a Construção Restrita de Aprendizagem (CRA). O aluno é reprovado se obtiver CRA em duas áreas de conhecimento. Se ele ficar com CRA em uma área, será aprovado de ano e acompanhado por um Plano Pedagógico de Apoio Didático (PPDA). Nele, estão descritas as dificuldades que o aluno deve corrigir com ajuda dos professores. Vera explica que essa mudança é resultado de uma reestruturação na forma de ensino nas escolas. A ideia é abordar os temas de forma interdisciplinar e levando em conta o contexto de vida dos alunos. "Nós vamos trabalhar de acordo com áreas de conhecimento, sem desconstruir as disciplinas. A física, química e biologia não existem isoladamente, por exemplo", explica. Ela alega que o objetivo disso é acabar com a chamada "decoreba" para as provas e estimular a construção do conhecimento. Helena avalia que a interdisciplinaridade é um tendência nas escolas, principalmente devido ao Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), que leva em conta áreas de conhecimento no lugar de disciplinas separadas. Apesar de achar que a avaliação deve ser mais qualitativa do que quantitativa - como com as notas -, ela considera que seria quase impossível implantar esse método de ensino e avalição em uma rede estadual tão grande como a gaúcha. O professor do Grupo de Avaliação e Medidas Educacionais da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) José Francisco Soares acredita que não há tantas diferenças entre a aplicação de notas e conceitos, pois em ambos os casos deve-se apresentar uma interpretação do que foi estabelecido ao aluno. Soares concorda que a aplicação do sistema proposta pela Secretaria da Educação do Rio Grande do Sul é bastante complexa. "É muito rica a possibilidade, desde que isso seja bem implementado", afirma.
Fonte: Terr

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Doações à EEEM Santo Antônio

Estamos em campanha para receber doações de equipamentos de informática e som para a Escola Estadual de Ensino Médio Santo Antônio, de Lajeado/RS.
No ano passado recebemos doação de equipamentos do escritório Lenz & Bergesch, este ano, em abril, recebemos uma impressora matricial  Epson LX-810 do Sr. Carlos Ferrnando Kieling e, ainda em abril, recebemos a doação de cinco monitores e duas CPUs do Pólo da ULBRA aqui de Lajeado.
O equipamento já está sendo usado nos projetos de Iniciação Digital  e Rádio Escola.
Todos(as), particulares e empresas que tiverem algum material de informática e de Som em bom estado, podem fazer suas doações ligando para a escola (51) 3714 5205 ou pelo celular (51) 8531 2731.
Desde já agradecemos o "desapego"!

sábado, 25 de abril de 2015

Livros Gratuitos

Abaixo relaciono alguns sites que permitem o download gratuito de livros de diferentes autores:
Ler para aprender, ler para expandir a mente, ler para estimular a memória.  Não importa o porquê você dedica tempo para essa atividade, o que vale é aproveitar todos os seus benefícios, seja no papel ou nos modernos leitores digitais.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Encontro das Escolas de Ensino Médio

Hoje, sexta-feira, dia 24 de abril, participei do "I Encontro das Escolas de Ensino Médio" da 3ª Região Escolar.
O encontro foi promovido e coordenado  pela 3ª CRE, no auditório do IEEEM em Estrela, nos turnos da manhã e tarde.
A pauta do encontro foi a explanação das atividades que a 3ª CRE vem realizando e o diagnóstico elaborado pela CRE a partir dos relatórios de avaliação do Ensino Médio Politécnico realizado nas escolas com os(as) educadores(as) e direções.
Na parte da tarde o grande grupo foi subdividido para as discussões com relação: Ao Seminário Integrado, Avaliação, Turno Oposto, Carga Horária ...
Após relato das discussões dos grupos a reunião foi encerrada.
Muito se cresceu com relação à proposta para o Ensino Médio nos últimos três anos e, foi consenso no grupo de que ela deve continuar e avançar.

domingo, 1 de março de 2015

Ensino Médio

No site carta na escola encontrei um texto, escrito por Cinthia Rodrigues, que trata da reforma do Ensino Médio. Temos feito esta discussão no Pacto pelo fortalecimento do Ensino Médio desde 2013, visando a qualificação do Ensino Médio e da garantia da aprendizagem para todos e todas.
O texto é interessante e pode ajudar nos debates.
Boa leitura a todos!

"Pesquisadores debatem a reforma do Ensino Médio
Contrários a uma base curricular comum, pesquisadores apostam em programa de formação continuada para melhorar última etapa da Educação Básica.

Nem a reforma estrutural da divisão das disciplinas nem a criação de uma base curricular comum parecem agradar aos acadêmicos engajados no Pacto Nacional pelo Ensino Médio. Inspirado no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), a versão para a última etapa da Educação Básica consiste em três horas semanais de formação para os professores, com materiais desenvolvidos pelos pesquisadores e discutidos em cada escola.
 
Reunidos em grupos de pesquisa, eles questionam as medidas apontadas como solução para a etapa de ensino e tentam trazer o foco para a questão que julgam principal: formação continuada. “Vejo a proposta de uma relação de conteúdos a aprender por ano como desconfiança de que os professores sejam capazes de fazer seu trabalho com autonomia. Bom, mesmo que a suposição esteja certa, este é o jeito errado de resolver. Não é uma lista que vai ajudá-los”, resume Monica Ribeiro da Silva, coordenadora do Observatório do Ensino Médio da Universidade Federal do Paraná (UFPR), sobre a Base Nacional Curricular Comum, que está em discussão no Ministério da Educação.
 
A respeito das reformas mais estruturais, como a proposta pela Câmara dos Deputados que agrupa disciplinas e estende o tempo dos alunos na escola, ela é ainda mais enfática: “Joga fora tudo que as pesquisas apontam. É demolir o sistema”, diz.
 
Formado em 2008, o Observatório do Ensino Médio da UFPR discute o sentido da escola para o jovem e o quanto isto estaria associado às taxas de abandono, que ainda são da ordem de 50% nesta etapa no Brasil. O tema levou Monica a escrever o capítulo “Currículo do Ensino Médio, Seus Sujeitos e o Desafio da Formação Humana Integral” na primeira etapa dos Cadernos de Formação do Pacto, em 2013, e a coordenar a publicação na segunda etapa, no ano passado.
 
Até 2014, cerca de 20 mil entre os mais de 490 mil professores atuantes no Ensino Médio recebiam a bolsa por fazer parte do programa. Ao invés de informações de conteúdo, o material foca em formas de envolvimento. Uma das sugestões, por exemplo, é que o professor peça aos alunos que reflitam sobre suas expectativas. “Peça que eles escrevam (ou utilizem outra forma de expressão mais atraente, como um pequeno vídeo, uma teatralização etc.) quais são seus valores atuais, seus planos para o futuro, e como eles se imaginam daqui a 10 anos”, diz a recomendação. “Acreditamos que com este exercício simples você poderá se surpreender com a beleza de muitos sonhos, com o valor que estes jovens dão a família e a escola. Esses dados podem ser expostos, sem identificação dos autores, mas como forma de valorizar o jeito de cada um”, conclui a proposta.
 
Em seminário realizado na Faculdade de Educação da Universidade de Campinas (Unicamp) em novembro de 2014, cujo tema “Que jogo é esse?”, fazia uma provocação sobre a disputa que se dá entre diferentes visões do papel da escola na formulação da base curricular, Monica foi uma das pesquisadoras a defender um “passo atrás”. Entre os participantes estava Carlos Artexes, professor do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro, coordenador de Ensino Médio do MEC até 2011. “Temos muita base, discursos e leis lindas, agora precisamos trabalhar o que já existe”, comentou no evento.
 
Para eles, uma base validaria os testes padronizados e os produtos didáticos que se propõem a pautar as aulas. “Devemos nos perguntar sempre: a quem serve? Será que não é para validar provas padronizadas e materiais didáticos?”, insistiu Monica. A docente da Unicamp, Nora Krawczyk, foi uma das poucas que defendeu a institucionalização de um documento oficial do MEC. “Apenas com as diretrizes podemos dizer com o que concordamos ou não. É papel do governo fazer isso e não deixar tudo para as escolas resolverem.”
 
O diretor da Secretaria de Educação Básica do MEC, Italo Dutra, pediu aos acadêmicos que participem da elaboração da Base Nacional Curricular. “Para o governo, não cabe mais discutir se ela vai existir. É uma estratégia acordada com a sociedade no Plano Nacional de Educação. Por isso, a solução é que todos colaborem e cheguemos ao melhor modelo possível.”
 
Coordenador do Observatório do Ensino Médio da Universidade Federal Fluminense (UFF), Paulo Carrano afirma que temos “orientações demais e direitos de menos”. Seu grupo de pesquisa e o da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) lançaram a rede Em Diálogos, que reúne na internet pesquisadores, docentes e alunos em torno de temas da juventude. “É um lugar para se pensar sobre o trabalho, visitado por milhares de pessoas diretamente envolvidas no assunto. Por isso, rejeitamos os projetos de reforma de cima para baixo”, diz. Atualmente, dez universidades participam do portal que discutiu, por exemplo, os cadernos de Formação do Pacto pelo Ensino Médio e suas repercussões práticas. “O Pacto vem sendo implantado em camadas. Por conta do ano eleitoral, secretarias estaduais demoraram a assinar em 2014. Agora, ele está chegando aos professores e queremos também os estudantes.”
 
Entre as iniciativas estão “Conhecimentos Universais”, com experiências internacionais bem sucedidas para debate, e o pedido para que os alunos e a comunidade mostrem aos educadores seus conhecimentos prévios na campanha “A escola sabe o que você sabe?”. “O jovem tem muitos conhecimentos que podem mudar a visão do professor sobre ele e ajudar a escola a ser mais significativa. Queremos expandir o diálogo, o que é incompatível com uma listagem de conteúdos a ensinar.”"

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Como as escolas transformam ...

Procurando alguns artigos interessantes na internet, me deparei com o site Medium Brasil e com o texto de Renato Salomão Guimarães, publicado dia 30 de janeiro de 2014, com o título - "Como as escolas transformam crianças em adultos medíocres - Uma reflexão acerca do sistema educacional que desperdiça talentos e faz do estudo um desprazer".
O artigo é interessante e provoca questionamentos e reflexões acerca do que fazemos nas escolas.
Leitura interessante!
Fonte: Medium Brasil

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Parabéns Michele !

Abaixo transcrevo reportagem do site Tijolaço, onde a petroleira Michele Daher Vieira responde ao jornal O Globo e à repórter Letícia Vieira, autora do texto Petrobras: a nova rotina do medo e tensão na estatal.
Como o texto mesmo relata, "Não precisa de qualquer comentário, exceto o de que há dignidade neste mundo ...".



"Michelle:”Eu sou Petrobras, você é Globo”. Uma gentil bofetada na mentira e na hipocrisia
22 de fevereiro de 2015 | 10:10 Autor: Fernando Brito


Não precisa de qualquer comentário, exceto o de que há dignidade neste mundo, a carta da petroleira Michele Daher Vieira ao jornal O Globo e à repórter Letícia Vieira, autora do texto Petrobras: a nova rotina do medo e tensão na estatal.
Michele é uma das pessoas que aparecem na foto usada pelo jornal para induzir o leitor a que, de fato, há um clima de terror na empresa, com medo de “de represálias e de investigações”, além de demissões.
A carta de Michelle é um orgulho para os sentimentos de decência humana e uma vergonha para a minha profissão, que deveria ser a de buscadores da verdade e não da construção da mentira.
E a prova de que gente como Paulo Roberto Costa, Pedro Barusco e outros que engordaram roubando a Petrobras são um grão de areia entre milhares e milhares de homens e mulheres de bem, que trabalham ali não só como profissionais corretos e competentes, mas como brasileiros que amam o seu país.

Antes de tudo, gostaria de deixar bem claro que não estou falando em nome da Petrobras, nem em nome dos organizadores do movimento “Sou Petrobras”, nem em nome de ninguém que aparece nas fotos da matéria. Falo, exclusivamente, em meu nome e escrevo esta carta porque apareço em uma das fotos que ilustram a reportagem publicada no jornal O Globo do dia 15 de fevereiro, intitulada “Nova Rotina de Medo e Tensão”.
Fico imaginando como a dita jornalista sabe tão detalhadamente a respeito do nosso cotidiano de trabalho para escrever com tanta propriedade, como se tudo fosse a mais pura verdade, e afirmar com tamanha certeza de que vivemos uma rotina de medo, assombrados por boatos de demissões, que passamos o dia em silêncio na ponta das cadeiras atualizando os e-mails apreensivos a cada clique, que trabalhamos tensos com medo de receber e-mails com represálias, assim criando uma ideia, para quem lê, a respeito de como é o clima no dia a dia de trabalho dentro da Petrobras como se a mesma o estivesse vivendo.
Acho que tanta criatividade só pode ser baseada na própria realidade de trabalho da Letícia, que em sua rotina passa por todas estas experiências de terror e a utiliza para descrever a nossa como se vivêssemos a mesma experiência. Ameaças de demissão assombram o jornal em que ela trabalha, já tendo vários colegas sendo demitidos[1], a rotina de e-mails com represálias e determinando que tipo de informação deve ser publicada ou escondida devem ser rotina em seu trabalho[2], sempre na intenção de desinformar a população e transmitir só o que interessa, mantendo a população refém de informações mentirosas e distorcidas.
Fico impressionada com o conteúdo da matéria e não posso deixar de pensar como a Letícia não tem vergonha de a ter escrito e assinado. Com tantas coisas sérias acontecendo em nosso país ela está preocupada com o andar onde fica localizada a máquina que faz o café que nós tomamos e com a marca do papel higiênico que usamos. Mas dá para entender o porque disto, fica claro para quem lê o seu texto com um mínimo de senso crítico: o conteúdo é o que menos importa, o negócio do jornal é falar mal, é dar uma conotação negativa, denegrir a empresa na sua jornada diária de linchamento público da Petrobras. Não é de hoje que as Organizações Globo tem objetivo muito bem definido[3] em relação à Petrobras: entregar um patrimônio que pertence à população brasileira à interesses privados internacionais. É a este propósito que a Leticia Fernandes serve quando escreve sua matéria.
Leticia, não te vejo, nem você nem O Globo, se escandalizado com outros casos tão ou mais graves quanto o da Petrobras. O único escândalo que me lembro ter ganho as mesma proporção histérica nas páginas deste jornal foi o da AP 470, por que? Por que não revelam as provas escondidas no Inquérito 2474[4] e não foi falado nisto? Por que não leio nas páginas do jornal, onde você trabalha, sobre o escândalo do HSBC[5]? Quem são os protegidos? Por que o silêncio sobre a dívida da sonegação[6] da Globo que é tanto dinheiro, ou mais, do que os partidos “receberam” da corrupção na Petrobras? Por que não é divulgado que as investigações em torno do helicoca[7] foram paralisadas, abafadas e arquivadas, afinal o transporte de quase 500 quilos de cocaína deveria ser um escândalo, não? E o dinheiro usado para construção de certos aeroportos em fazendas privadas em Minas Gerais [8]? Afinal este dinheiro também veio dos cofres públicos e desviados do povo. Já está tudo esclarecido sobre isto? Por que não se fala mais nada? E o caso Alstom[9], por que as delações não valem? Por que não há um estardalhaço em torno deste assunto uma vez que foi surrupiado dos cofres públicos vultosas quantias em dinheiro? Por que você e seu jornal não se escandalizam com a prescrição e impunidade dos envolvidos no caso do Banestado[10] e a participação do famoso doleiro neste caso? Onde estão as manchetes sobre o desgoverno no Estado do Paraná[11]? Deixo estas perguntas como sugestão e matérias para você escrever já que anda tão sem assunto que precisou dar destaque sobre o cafezinho e o papel higiênico dos funcionários da Petrobras.
A você, Leticia, te escrevo para dizer que tenho muito orgulho de trabalhar na Petrobras, que farei o que estiver ao meu alcance para que uma empresa suja e golpista como a que você trabalha não atinja seu objetivo. Já você não deve ter tanto orgulho de trabalhar onde trabalha, que além de cercear o trabalho de seus jornalistas determinando “as verdades” que devem publicar, apoiou a Ditadura no Brasil[12], cresceu e chegou onde está graças a este apoio. Ao contrário da Petrobras, a empresa que você se esforça para denegrir a imagem, que chegou ao seu gigantismo graças a muito trabalho, pesquisa, desenvolvimento de tecnologia própria e trazendo desenvolvimento para todo o Brasil.
Quanto às demissões que estão ocorrendo, é muito triste que tantas pessoas percam seu trabalho, mas são funcionários de empresas prestadoras de serviço e não da Petrobras. Você não pode culpar a Petrobras por todas as mazelas do país, e nem esperar que ela sustente o Brasil, ou você não sabe que não existe estabilidade no trabalho no mundo dos negócios? Não sabe que todo negócio tem seu risco? Você culpa a Petrobras por tanta gente ter aberto negócios próximos onde haveria empreendimentos da empresa, mas a culpa disto é do mal planejamento de quem investiu. Todo planejamento para se abrir um negócio deveria conter os riscos envolvidos bem detalhados, sendo que o maior deles era não ficar pronta a unidade da Petrobras, que só pode ser culpada de ter planejado mal o seu próprio negócio, não o de terceiros. Imputar à Petrobras o fracasso de terceiros é de uma enorme desonestidade intelectual.
Quando fui posar para a foto, que aparece na reportagem, minha intenção não era apenas defender os empregados da injustiça e hostilidades que vem sofrendo sendo questionados sobre sua honestidade, porque quem faz isto só me dá pena pela demonstração de ignorância. Minha intenção era mostrar que a Petrobras é um patrimônio brasileiro, maior que tudo isto que está acontecendo, que não pode ser destruída por bandidos confessos que posam neste jornal como heróis, por juízes que agem por vaidade e estrelismos apoiados pelo estardalhaço e holofotes que vocês dão a eles, pelo mercado que só quer lucrar com especulação e nunca constrói nada de concreto e por um jornal repulsivo como O Globo que não tem compromisso com a verdade nem com o Brasil.
Por fim, digo que cada vez fica ainda mais evidente a necessidade de uma democratização da mídia, que proporcionará acesso a uma diversidade de informação maior à população que atualmente é refém de uma mídia que não tem respeito com o seu leitor e manipula a notícia em prol de seus interesses, no qual tudo que publica praticamente não é contestado por não haver outros veículos que o possa contradizer devido à concentração que hoje existe. Para não perder um poder deste tamanho vocês urram contra a reforma, que se faz cada vez mais urgente, dizendo ser censura ou contra a liberdade de imprensa, mas não é nada além de aplicar o que já está escrito na Constituição Federal[12], sendo a concentração de poder que algumas famílias, como a Marinho detém, totalmente inconstitucional.
Sendo assim, deixo registrado a minha repugnância em relação à matéria por você escrita, utilizando para ilustrá-la uma foto na qual eu estou presente com uma intenção radicalmente oposta a que ela foi utilizada por você.

Fontes:
[1] Demissões nas Organizações Globo:
[2] Exemplos de o que deve e não deve ser publicado
[3] Objetivos
[4] Inquérito 2474
[5] Escândalo do HSBC
[6] Sonegação Globo
[7] Helicoca
[8] Aeroportos Mineiros
[9] Alstom
[10] Banestado
[11] Beto Richa e o Paraná
[12] Globo e a Ditadura
[12] CF/88
Diz o artigo 220 da Carta, no inciso II do parágrafo 3°:
II – estabelecer os meios legais que garantam à pessoa e à família a possibilidade de se defenderem de programas ou programações de rádio e televisão que contrariem o disposto no art. 221, bem como da propaganda de produtos, práticas e serviços que possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente.
Já o parágrafo 5° diz:
Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio.
E o artigo 221. por sua vez, prescreve:
Art. 221. A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão aos seguintes princípios:
I – preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas;
II – promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação;
III – regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei;
IV – respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família."



Links com a resposta da petroleira Michele ao Jornal O Globo:

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Sobre a mídia brasileira (2)


"Odeio a covardia. Talvez seja o que menos aceito numa pessoa. Mas a covardia a que me refiro não é a física, é a moral. Entendo alguém fugir do risco físico ou moral; tenho asco de quem impõe castigo físico ou moral a quem está física ou moralmente combalido. Qualquer tipo de disputa só é justa se os contendores estiverem em igualdade de condições. Do contrário, é covardia. Disputa entre dois políticos é justa. Se um deles tiver TODOS OS IMPÉRIOS BILIONÁRIOS DE COMUNICAÇÃO DO PAÍS ao seu lado, é covardia, é injusto. Partido nenhum consegue se opor a meia dúzia de bilionários da comunicação, neste país. Sem mandato popular, só com dinheiro, eles fazem o que querem. Sonegam impostos, caluniam, subornam, intimidam. São os coronéis do século XXI. Apoderaram-se de instrumento que cerca de um século atrás foi usado para desafiar os poderosos, a imprensa, e o transformaram em ferramenta de opressão. Oprimem a divergência e usam o poder de falar sozinho para contaminar a coletividade com suas teses parciais e forjadas em seus míseros interesses. Sempre estarei do lado oposto dessa gente."
Eduardo Guimarães       
Fonte:  facebook

domingo, 15 de fevereiro de 2015

A PRIMAVERA DOS DIREITOS DE TODOS: GANHAR PARA AVANÇAR

Artistas e intelectuais lançam manifesto em apoio a Dilma Rousseff
setembro 15, 2014 13:23

"Os brasileiros decidem agora se o caminho em que o país está desde 2003 é positivo e deve ser mantido, melhorado e aprofundado, ou se devemos voltar ao Brasil de antes – o do desemprego, da entrega, da pobreza e da humilhação.
Nós consideramos que nunca o Brasil havia vivido um processo tão profundo e prolongado de mudança e de justiça social, reconhecendo e assegurando os direitos daqueles que sempre foram abandonados.
Consideramos que é essencial assegurar as transformações que ocorreram e ocorrem no país, e que devem ser consolidadas e aprofundadas. Só assim o Brasil será de verdade um país internacionalmente soberano, menos injusto, menos desigual, mais solidário.
Abandonar esse caminho para retomar fórmulas econômicas que protegem os privilegiados de sempre seria um enorme retrocesso. O brasileiro já pagou um preço demasiado para beneficiar os especuladores e os gananciosos. Não se pode admitir voltar atrás e eliminar os programas sociais, tirar do Estado sua responsabilidade básica e fundamental.
O Brasil precisa, sim, de mudanças, como as próprias manifestações de rua do ano passado revelaram. Precisa, sem dúvida, reformular as suas políticas de segurança pública e de mobilidade urbana. Precisa aprofundar as transformações na educação e na saúde públicas, na agricultura, consolidando com ousadia as políticas de cultura, meio ambiente, ciência e tecnologia, e combatendo, sem trégua, todas as discriminações.
O Brasil precisa urgentemente de uma reforma política. Mas precisa mudar avançando e não recuando. Necessita fortalecer e não enfraquecer o combate às desigualdades. O caminho iniciado por Lula e continuado por Dilma é o da primavera de todos os brasileiros. Por isso apoiamos Dilma Rousseff.”
Fonte: Portal Fórum
Participe do Manifesto pró Dilma clicando aqui.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Por que as crianças francesas não têm Deficit de Atenção?

Vi o link no facebook, acessei a matéria no site equilibrando-me achei a matéria interessante e resolvi socializar com os(as) colegas educadores(as) e gestores educacionais.

Na reportagem a autora Marilyn Wedge faz comparação entre os(as) estudantes franceses(as) e dos EUA. Na França o percentual de estudantes diagnosticados(as) com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) é muito menor e relaciona esse percentual menor com a forma de encarar a TDAH e de tratá-la.
A reportagem é interessante.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Poda "irresponsável"

Amigos, gostaria aqui, de expor minha indignação com relação à poda ïrresponsável e criminosa" das árvores existentes à frente do prédio onde moro. Dia 10 de novembro último registrei meu desabafo por e-mail aos jornais A Hora e O informativo e também à Rádio Independente. Esta última fez registro do ocorrido em seu noticiário, mas os jornais não entenderam como relevante minha/nossa inconformidade com o ocorrido.
Abaixo reproduzo o texto enviado aos meios de comunicação.

"Gostaria de registrar aqui minha (e a de muitos moradores também) inconformidade com a poda feita nas quatro árvores existentes na frente do prédio onde resido com minha família, Edifício Diplomata, localizado na rua Olavo Bilac, 102, logo após a parada de ônibus (fotos anexas).
A síndica de nosso prédio protocolou solicitação de poda das árvores junto à Prefeitura Municipal de Lajeado e, hoje pela manhã, um grupo de funcionários da prefeitura, não sei a que secretaria municipal estão vinculados, fez a "poda" das árvores.
Nós, aqui do condomínio Diplomata e segundo o site - http://ambientes.ambientebrasil.com.br/urbano/arborizacao_urbana/poda_na_arborizacao.html, entendemos poda como - "Nas áreas urbanas, a poda é uma prática permanente, que visa garantir um conjunto de árvores vitais, seguras e de aspecto visual agradável.""
Para minha estranheza, hoje ao meio dia, no retorno para almoço com a família me deparei com o trabalho de poda feito pela prefeitura.
Eles simplesmente acabaram com as árvores, acabaram com a maravilhosa sombra que nossas quatro árvores faziam. Sombra muito utilizada pelas pessoas que pegam o ônibus na parada ao lado. Pessoas que hoje no horário de pico, das 17h às 18h30min estavam amontoadas embaixo da parada de ônibus procurando uma sombra para fugir do calor.
Não sei se meu desabafo se enquadra como reclamação, como denúncia, como inconformidade ou mesmo só como desabafo.
Mas, nós não podemos sequer cortar um galho de árvore. Podemos ser responsabilizados e até multados.
Aí um órgão público "especializado" faz um crime desses! Desculpe, mas não dá para ficar quieto.
Gostaria que vocês da imprensa passassem por aqui e verificassem a "poda" feita e conversassem com o pessoal que se amontoa na parada sem ter onde se abrigar.
Falamos tanto em meio ambiente, em equilíbrio ecológico, em plantar árvores ... nós aqui no prédio fizemos isso e fomos "podados" junto com as árvores e sua ex-maravilhosa sombra."
Abraços!