segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Do site da Anistia Internacional.

Três décadas após a adoção pela ONU da inovadora Convenção contra a Tortura, governos ao redor do mundo atrasam seus compromissos de acabar com esta prática cruel, desumana e degradante.

Há décadas, a Anistia Internacional expõe governos que praticam tortura e apoia sobreviventes em sua luta por justiça. Tivemos muitos casos de sucesso, inclusive o momento histórico, em 1984, quando a ONU aprovou a Convenção contra a Tortura – um passo inovador no sentido de tornar a proibição global da tortura uma realidade.
No aniversário de 30 anos da Convenção, a Anistia Internacional lançou a campanha global Chega de Tortura, que chama a atenção para a persistência dessa prática, mesmo após três décadas do compromisso firmado na ONU. Hoje, muitos Estados têm leis nacionais anti-tortura. No entanto, os casos de violação têm se multiplicado porque governos estão ignorando a lei e os compromissos que assumiram.
Ao longo dos últimos cinco anos, a Anistia Internacional tem pesquisado e divulgado informações sobre tortura em pelo menos três quartos do mundo – 141 países, de todas as regiões. No início de 2014, uma pesquisa global da Anistia Internacional revelou que quase metade da população mundial teme um dia ser torturada. No Brasil, este índice chega a 80%.
Milhões de pessoas ao redor do mundo estão se unindo para acabar com esta prática.
Vamos nos colocar entre o torturador e o torturado, nos posicionando dentro desses sistemas que estão falhando em proteger as pessoas. Como? Garantindo que os detidos tenham contato com suas famílias e com um advogado; que médicos estejam à disposição para examinar os presos de forma adequada; que confissões obtidas sob tortura não sejam consideradas evidências; e que qualquer pessoa envolvida em tortura seja levada à justiça.
Não podemos fazer isso sozinhos. Precisamos de você para se juntar a nós, e ficar entre os torturadores e os torturados.

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Günter